sexta-feira, 26 de junho de 2020

Micronarrativa (34) Na fronteira

Ara Güler, Children playing among the tombstones in the Seyhülislam Yahya Efendi cemetery at Ortaköy, Turkey, 1985
Entre lápides e túmulos, a vida é mais sossegada. Na cidade dos mortos, crianças vivas brincam nesse limiar que divide dois mundos. Quem está na fronteira, vê-os a ambos e caminha para cá e para lá sem passaporte nem autorização especial.

5 comentários:

  1. Mundo estranho, este em que vivemos...
    Contudo, a fotografia é muito bela e transmite uma certa paz.

    Bom fim-de-semana, HV.
    🌻
    Maria

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    1. Estranhíssimo, o mundo.

      O Ara Güler é um fotógrafo excepcional.

      Bom fim-de-semana, Maria

      HV

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  2. fiquei a pensar em fronteiras
    há tantas por todo o lado, de todas as formas e feitios, de maior ou menor graça
    no fundo é tudo o que divide

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    1. Sim, as fronteiras são o que divide, mas, curiosamente, é também aquilo que une. Talvez por isso, por essa ambiguidade, fronteira acabe por ser um símbolo dotado de uma grande força.

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  3. acabaste de me explicar uma coisa, senti que havia fronteiras que agradam ou desagradam
    depende do que predomina, a união ou separação

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