Ana Peters, Homenaje C.D.F., 1995-98 |
As paredes florescem
de dor,
se o sol da manhã
as toca com lanças de
silvas e sargaços.
Uma mulher caminha
presa na sombra
e leva nos dedos anéis
roubados ao ardor da
aurora.
Extenuado, hesito na
vereda a seguir
e recolho-me na gruta da
tarde.
Pego no tear do tempo e
teço as túlipas do Verão.
Março de 2020
Sem comentários:
Enviar um comentário