domingo, 21 de abril de 2019

O sal do silêncio (13)

Hippolyte Flandrin, The Resurrection

Não apenas o sal habita no silêncio, mas também o fermento. É ali, no silêncio sepulcral que habita o centro do mundo, que fermenta vida, corroendo os grilhões de aço da morte. Chegada a hora, ela irrompe banhada pela luz do segredo. Em cada irrupção há um ressurgir no qual, sob o véu silente, se escuta a música  eterna das esferas celestes.

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