Raoul Hausmann, Corbeilles de lumière, 1931
Loucura é o desejo de descrever o mundo até ao ínfimo
pormenor, não esquecer nada, anotar cada sobressalto trazido pelo vento, a
sensação de passar os dedos pelo corrimão ou a indiferença com que se desce o
último degrau de uma escada que se conhece desde sempre. Loucura é não suportar um cemitério tecido de esquecimento.
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