Eusebio Sempere, Verano, 1965 |
O ardor do fogo cintila,
mácula na
pele rasgada
pelo
dardejar dos incêndios.
Os corpos rastejam
na sombra,
pedem a clemência
da água,
o vento frio
vindo do Norte.
Junho passa inflamado
e rude
pelas ruas
vazias de vida,
pelas almas
ébrias de sonhos.