Paula Rego, Ninho, 1972 (Gulbenkian) |
Pássaros de fogo dançam na geometria de um ninho em chamas. Esperam o tumulto do vento para se lançarem em pleno voo e levarem consigo um incêndio que ateará o silêncio nos campos e o rugir dos oceanos. São aves a dançar sobre as consciências, labaredas do espírito para sagrar, no prado do tempo, o nascimento da Primavera.
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