António Soares, sem título, 1940 (Gulbenkian) |
Sombras do passado visitam-nos e envolvem-nos na sépia de impressões arcaicas. Sinais retidos nas primeiras memórias ou imaginados no segredo de uma memória colectiva, o discurso infinito vindo no silêncio dos genes, composto numa língua desprovida de gramática, despida de palavras, aberta ao acaso do sentido.
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