Alfred Eisenstaedt, Couple in Penn Station sharing farewell embrace before he ships off to war during WWII, 1943 |
É grande o vocabulário das despedidas e complexa a sua gramática, gerida por uma sintaxe despótica, que, com a autoridade das suas regras, impõe um código onde os sentimentos se articulam na nuvem do afastamento. Nunca se sabe se naquela despedida se celebra uma separação ou a derrelicção definitiva. Esquecidos do cenário, aqueles que se despedem apenas têm no coração um horizonte temporal. Quanto tempo? Quantos dias, semanas, meses, faltam para o retorno? O coração bate fremente e o pudor do abandono esconde a face, para que o futuro não tenha a prova desse dor trazida por um presente sombrio que logo será engolido pelo magma do passado.
O Sal da Vida - O que faz a vida... valer a pena. Aplausos!!!
ResponderEliminarMuito obrigado.
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