Manuel Filipe, Leitura clandestina / Audição clandestina, 1945 (Gulbenkian) |
Toda a autêntica leitura terá um traço de clandestinidade, pois ler é ir para além da letra e procurar sem descanso, em morada abscôndita, o espírito que por ela fala. Ler é quebrar as regras do explícito e mergulhar no oceano do implícito, inventar-lhe sintaxes e semânticas que toquem aqueles que, oculto no segredo, escutam.
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