Júlio Pomar, Mêlée, 1968 |
Os corpos incautos perdem-se no combate, misturando-se braços e pernas, o sangue que escorre das feridas abertas pelo desejo de superação. Antes de suplantar o adversário ou de vencer o inimigo, há que defrontar-se a si mesmo, fazer um pacto e estabelecer um longo armistício. Nessa hora, o adversário desaparece e o inimigo, descobre-se, não passa da figuração do medo que há dentro de si.
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