terça-feira, 5 de novembro de 2024

O sal do silêncio (119)

Artur Bual, Hoje VI, 1965 (Gulbenkian)

As enormes mãos do silêncio abrem-se por dentro do tumulto da matéria ressequida. Procuram, na secura da poeira, a água perdida; esperam, no vácuo das horas, a seiva azul das plantas e o sal da terra.

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