sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Geometrias de fogo (7)

Jeanne Carbonetti, Abedul en otoño, 1997

O fogo é agora sangue inflamado na seiva das bétulas, um rasto de açafrão nas folhas caídas, o brilho do cobre se batido pelo sol, o vinho vertido na brancura da toalha. Traz com ele a tentação da iridescência, mas só a cor dos incêndios desenha o seu arco num céu toldado pelo desejo das chamas e a paixão das labaredas.

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