terça-feira, 29 de março de 2011

Poemas do Viandante

166. A CATEDRAL

a límpida catedral
seda e água
lugar de erva
musgo e fogo

anjo que toca
ao quebrar da noite
os ombros
- meus teus -
estremecidos
pelo fervilhar do frio
           da pedra cai

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