Quase um mês de ausência, como se me tivesse esquecido de mim. Talvez a escrita ainda seja uma ilusão a que me agarro com medo da viagem. Não há viandante que não tema a viagem, mas a ausência da escrita não é indicador seguro de estar a caminho. Apenas o esquecimento e o desleixo cresceram, inundaram o jardim de ervas e a tudo se apegou um ar de abandono. Paro e volto ao lugar onde estava, não há um mês, mas àquele que era meu há muito: o lugar da sombra que cresce.
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