Edvard Munch, Alameda con copos de nieve, 1906 |
Edvard Munch, Alameda con copos de nieve, 1906 |
Harry Callahan, Eleanor, Chicago, 1952 |
Leonard Missone, By the Watermill, c. 1900 |
A melancolia de olhar para a outra margem, como se
o corpo fosse habitado pelo mais terrível dos desejos, o de estar precisamente
no lugar onde não se está. Então, o tempo suspende-se, coagula e a fluidez das
águas torna-se pedra e gelo, a anunciação da eternidade. Nesse instante que a
câmara surpreendeu, a vida elevou-se sobre si mesma e estendeu uma ponte
que liga a margem do passado à margem do futuro.
Aaron Siskind, Rome 5, 1967 |
A pedra erodida é uma marca da passagem do tempo. É também uma lição dos efeitos deste. Apagamento dos contornos, simplificação da figura no seu esboço, redução de cada coisa ao magma da pura indiferenciação. O tempo é o mais feroz agente igualitário. Apaga os vestígios de tudo o que se quer proeminente e transforma em poeira o que, por uns momentos, ganhou individualidade.
Thomas Cole, Expulsión. Luna y luz de fuego, 1828 |
Autor desconhecido, Avenue des Champs Elysées, Paris c. 1870 |
Ivonne Sánchez Barea, Cienaga azul II, 1999 |
Émile-René Ménard, La Nube, 1896 |
António Carneiro, Porto Manso, o Rio Douro em Ancede, 1927 |
Burk Uzzle, Winter Park, Central Park, NYC 1960 |
Jean Giletta, Oliviers et fruits, c. 1890 |
Thomas Miller, Hatton Hall, School for Young Ladies, Wellingborough, 1860s |
Vespeira, Parque dos Insultos, 1949 |
Caspar David Friedrich, Winter Landscape with Church, 1811 |
Alex Teuscher, Time neverending, 2010 |
Kazimir Malevich, Apples Trees in Blossom, 1904 |
George Platt Lynes, Crossed Arms, 1941 |
Eugène Atget, Rue de l’Hôtel de Ville, 1921 |
Gerardo Rueda, Composición, 1959 |
Weegee, Night Shelter, c.1938 |
Alfred Eisenstaedt, Nightime view of crowds gathering outside the Steel Pier, 1941 |
Hiroshi Hamaya, Winter starts on peak of Mount Fuji. Japan, 1962 |
Esteban Vicente, Matices del rojo, 1986 |
Thomas Hoepker, Inside the Pantheon. Rome, Italy, 1984 |
William Holman Hunt, The Sphinx, 1854 |
Vincent Van Gogh, El puente de Trinquetaille, 1888 |