Harry Callahan, Sunlight on Water, 1943 |
domingo, 27 de fevereiro de 2022
Haikai do Viandante (423)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Micronarrativa (58) Do exílio
Autor desconhecido, Women carrying water, Volendam Holland, 1920s |
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
Impressões 92. Luz na floresta
Leonard Missone, Sunlight in a forest, 1929 |
domingo, 20 de fevereiro de 2022
Câmara discreta (4)
Leonard Misonne, Old people, old houses, 1930s |
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Meditação Breve (175) Crepúsculo
Samuel H. Gottscho, Midtown Manhattan & Empire State building at Dusk, 1930s |
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
O sal do silêncio (74)
Otto Wunderlich, Sierra de Gredos (Tipos), España, 1920s |
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
A Sarça Ardente - 100
Edvard Munch, Alameda con copos de nieve, 1906 |
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Impressões 91. Realidade
Harry Callahan, Eleanor, Chicago, 1952 |
sábado, 5 de fevereiro de 2022
Haikai do Viandante (422)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Câmara discreta (3)
Leonard Missone, By the Watermill, c. 1900 |
A melancolia de olhar para a outra margem, como se
o corpo fosse habitado pelo mais terrível dos desejos, o de estar precisamente
no lugar onde não se está. Então, o tempo suspende-se, coagula e a fluidez das
águas torna-se pedra e gelo, a anunciação da eternidade. Nesse instante que a
câmara surpreendeu, a vida elevou-se sobre si mesma e estendeu uma ponte
que liga a margem do passado à margem do futuro.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
Meditação Breve (174) O trabalho do tempo
Aaron Siskind, Rome 5, 1967 |
A pedra erodida é uma marca da passagem do tempo. É também uma lição dos efeitos deste. Apagamento dos contornos, simplificação da figura no seu esboço, redução de cada coisa ao magma da pura indiferenciação. O tempo é o mais feroz agente igualitário. Apaga os vestígios de tudo o que se quer proeminente e transforma em poeira o que, por uns momentos, ganhou individualidade.