domingo, 10 de abril de 2011

Poemas do Viandante

167. TUDO ISTO

o musgo no tronco
da árvore
pássaros em revoada
sobre telhados
a mão pousada
na inocência do olhar


a beleza de tudo isto
nunca cansa
dizes
enquanto a água vibra
na imensidão silenciosa
da tarde