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| Albert Bierstadt, Atardecer en la pradera, 1870 |
Tocada pelo sol, a terra deixa lavrar na pele um grande incêndio. Não de fogo, mas de cores, com as quais conduz o espírito deslumbrado para o mistério que a habita. Ao arder assim, ela purifica-se e abre-se para a incerteza da noite, como se já o seu coração pulsasse na água rasa da aurora.

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