Stanisław Witkiewicz, Spring fog, 1893 |
A
dissimulação da realidade sob um manto de nevoeiro, a suspeita de que alguma
coisa reside naquilo a que os olhos, não sem pena, descortinam como esboços, o
temor de um perigo velado pela cortina da névoa ou a expectativa de algum bem dissimulado
entre a neblina, tudo isso abriu o espírito para a dimensão do mistério, o que existe
fora do homem e o que reside em si, sempre oculto na penumbra do pensamento ou
no crepúsculo da imaginação. Adentrar-se pelo manto húmido da névoa e assim se
abrir ao segredo do mundo, ao enigma de si.
É sempre um mistério, uma incógnita, o que se esconde para lá das neblinas e nevoeiros, sejam eles reais ou metafóricos. Penso que vale sempre a pena ir espreitar...
ResponderEliminarBoa semana, HV.
🍂
Maria
São um tentação.
EliminarBoa semana, Maria
HV
Há sempre um mistério que se esconde atrás da névoa. Vamos tentando encontrá lo...
ResponderEliminarA névoa é um belo símbolo do mistério. Oculta e quase deixa ver.
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