Deborah Turbeville (desconheço título e data)
Os caminhos que levam a lado nenhum, o estar perdido na floresta, tudo exercícios da errância, desse errar que nos afasta do alvo e nos faz cair da esperança de chegar a bom porto. Esperamos apenas um sinal, talvez a companhia de alguém que, perdido também, possa acompanhar-nos e partilhar connosco a dor da perdição. Talvez nesses instantes Paulo de Tarso tenha razão. Ali onde abunda a perda, superabunde a graça.
O Caminho é longo e infinito, long e infinito...nada há a fazer senão senão seguir em frente. Aí, parece que não há livre arbítrio.
ResponderEliminarPode-se sempre desistir de caminhar e nessa possibilidade parece residir todo o nosso livre-arbítrio. Desistir ou continuar?
EliminarCreio que não se pode desistir de caminhar. Há sempre um percurso a seguir, seja ele qual for. Podemos desistir de um caminho, mas nunca podemos desistir de caminhar. Faz parte da nossa essência, como a água ou o pó dos astros...
ResponderEliminarTalvez. Talvez desistir seja ainda uma forma de caminhar.
EliminarSim, desistir é ainda uma forma de seguir Caminho. Um outro. Mesmo morrer é passar para um outro lado, por icognoscível que seja.
ResponderEliminarTudo parece, assim, ser passagem.
EliminarSim, tudo é Passagem para um outro Lado...nada mais...
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