Irving Penn - Vogue Luggage, New York (1948)
Não, a viagem do viandante não exige que ele venha carregado. Na verdade, ele chega ao caminho despido de tudo. Sem nada, faz-se à estrada. Quando começa a acumular objectos a transportar, começa a errância e o destino que o espera oculta-se-lhe. O caminho do viandante é a lenta aprendizagem da inutilidade de toda e qualquer bagagem. Tudo o que precisa está dentro de si. O resto ser-lhe-á propiciado. Na fronteira, só uma coisa a declarar: sem bagagem.
É bom ter, desde que não se perca o ser nem a noção de que por muito que se tenha, tudo pode desaparecer de um momento para o outro.
ResponderEliminarBoa semana :)
Ter como se não tivesse. E em certas circunstâncias não ter em absoluto.
EliminarBoa semana.