Leonard Freed - Naples, Italy (1958)
Enfrentar-se
a si mesmo numa rua vazia, eis o maior desafio colocado ao homem. Quantas vezes
o homem pensa que o seu adversário ou o seu inimigo residem no outro? Essa é a
solução mais óbvia e, ao mesmo tempo, a mais equívoca e deslocada da realidade.
O outro que surge nesse lugar adversarial não passa de uma projecção de si
mesmo. O outro é o eu que se recusa a reconhecer-se na sua natureza. Qualquer
conflito é ainda um conflito consigo mesmo, um conflito no vazio de si mesmo.
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