sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O sal do silêncio (122)

Leopoldo Novoa, Aujourd'hui personne n'est venu, 1976

Um rasgão no rude tecido da realidade. Aberta a fenda, por ela chega o sal e o silêncio. O sal preserva o espírito e purifica-o do cansaço dos dias; o silêncio abre-se como uma clareira para que o corpo se deixa contaminar pela luz desse espírito preservado e puro.

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