quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

A memória do ar (38)

Frederick Boissonas, Dans la Montagne, 1905

É da montanha que chega mais viva a memória do ar, a sua tessitura delicada, suspensa do frio que se eleva dos cumes nevados e toca os céus, antes de se misturar nos ventos e varrer o mundo, como se cuidasse de uma galáxia perdida no turbilhão dos universos, que nascem e morrem, enquanto na Terra o vento sopra onde quer.

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