Alfred Eisenstaedt, Couple holding hands, 1948 |
- Para quê?
- Preciso de si.
- Precisa de mim ou da minha mão? Decida-se.
- Não brinque comigo.
- Não estou a brincar. Muda muito rapidamente de desejos. É volúvel.
- Não, não...
- Eu não sou a minha mão e esta não sou eu.
- Está a fazer-se desentendida.
- Quer que lhe recorde o que disse?
- Pedi-lhe a mão, é uma metonímia.
- Poupe-me, por Deus. A literatura nunca me interessou.
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