![]() |
| Giorgio de Chirico, La estatua silenciosa Ariana, 1913 |
Presas na pedra, a língua tolhida pela mudez, acorrentadas ao silêncio, ainda assim as estátuas falam. São frugais no discurso, objectivas nas formulações, rigorosas no questionamento, pois toda a verdadeira eloquência existe nesse hora em que se faz silêncio e a boca emudece para que o logos se solte do mármore e se torne vida no espírito de quem o escuta.

Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.