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| H. L. Brusse, Herfstmorgen, 1906 |
Caem ainda das acácias
folhas vergadas
pelo tempo.
Juncam os caminhos,
o advento, a aurora.
Uma exaltação adormece
em mim, se apanho
do chão as folhas mortas.
Dezembro de 2025
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| E.H. de Saint-Senoch, Vieux Pont de Quimperlé, 1895 |
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| Eduardo Nery, Longos Caminhos, 1980 (Gulbenkian) |
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| Frenchman and American advancing in to No-man’s land with Sacks of Hand Grenades, France, 1918 |
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| Júlio Pomar, Varina Comendo Melancia, 1942 (Gulbenkian) |
O vermelho da varina,
azul de paixão.
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| Man Ray, James Joyce, 1922 |
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| William Anckorn, Rêve d'Enfant, 1894 |
- Avô...
- Diz...
- Passas tanto tempo a fazer o teu barco.
- Não é fácil, e eu não sou um velho armador.
- Mas tanto tempo, deves gostar.
- Claro que gosto, mas não é por isso passo tanto tempo com
o meu pequeno arco.
- Não...
- Não, é por necessidade.
- Mas não precisas desse barco para nada.
- Claro que preciso.
- É para não esqueceres o tempo em que andavas embarcado.
- Talvez.
- É uma reprodução do teu antigo barco?
- Não, é apenas o barco que um dia me levará para o mar distante.
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| Francesca Woodman - Space², Providence, Rhode Island, 1975-1978 |
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| Benvenuto Benvenuti, Cimiteretto, 1907 |
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| Delight Weston, Leaping Dancer, 1921 |
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| Rodney Smith, Gary Descending Stairs, 1995 |
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| Hans Watzek, Der Kiebitz, 1897 |
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| Moita Macedo, A mão que desenha, 1981 (Gulbenkian) |