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| Eugene Robert Richee, Louise Brooks, 1928 |
- ...
- Este silêncio, perturba-me.
- ...
- Estão todos calados, porquê?
- ...
- Talvez, não esteja aqui ninguém. Está aí alguém?
- ...
- Não está ninguém. Oiço um murmúrio. Será uma fantasia?
- ...
- Não. Estou só eu. Sou a rainha da noite,
- Não, não és a rainha da noite. A noite não tem reis nem rainhas.
- Quem está aí?
- A noite.

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