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| Robert Demachy, Automne, 1899 |
Uma figura outonal queda-se extasiada perante o enigma das águas. O céu reflectido, as folhas arrastadas pelo vento como pequenos barcos sem destino, a leve ondulação, tudo isso se ergue na sua mente como uma canção povoada pelos sonhos de infância, sinais de um mundo despido da febre do desejo, transfigurado num sonho que dança sob o silêncio da tarde.

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