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| Dr. F. Stuhlmann, Runssóro, 1894 |
O vento, segundo João, o evangelista, sopra onde quer. Estas palavras
são fundamentais para compreender o ar. Invisível, só de dá por ele nos efeitos
da sua acção, nas consequências do seu querer. Suporta a vida e abre caminhos
que se pensavam fechados. Tem um querer próprio e, dele, os homens apenas têm a
memória. Mesmo presente, a relação humana com o ar é sempre pretérita.

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