Leonard Misonne, Sortie de la Gare, 1939 |
Dir-se-á que nada haverá de mais estranho ao espírito da terra do que a parafernália tecnológica, o maquinismo onde o ferro exerce o seu império despótico e arranca os homens à lentidão do passo animal. Contudo, não há como o caminho de ferro para fazer sonhar com grandes viagens em que os olhos devoram a terra que diante deles passa, em contínua mutação, sempre com novo espírito. Partir e chegar num comboio é ainda uma visita ao que há de mais enigmático neste nosso planeta.
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