Albert Monier, L'écriture de la lumière, c. 1951 |
Nada é apenas aquilo que é. Nada é apenas puro existir. Tudo o que é, duradoiro ou efémero, ainda é símbolo de muitas outras coisas. Quando observamos uma certa realidade, caso saibamos lê-la, além dela vemos a sombra daquilo que ela é sinal, ouvimos o murmúrio daquilo que por ela fala. Cada coisa é um palimpsesto infinito, onde o leitor se perde no encantamento de descobrir, camada a camada, o que ali se oculta.
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