André Kertész, Rue Du Cuédic, Le Havre, France, 1948 |
Entrou dentro da casa do silêncio, sentou-se à janela, pegou no livre de orações e, enquanto o dia deslizava para as trevas da noite, os seus olhos contemplaram, nas palavras tão conhecidas, os mistérios que, no seu enigma inviolável, se furtarão eternamente à astúcia e ao ardil da razão.
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