Francis Picabia, L'arbre jaune, 1909 |
Uma árvore amarela cresce de um chão amarelo para um céu a amarelecer. Por ela passam viajantes perdidos na cor da sua viagem. Sentam-se sob a copa da árvore e meditam longamente sobre as cores deste mundo. Enquanto se concentram no objecto da sua meditação, o amarelo vai-se definindo como a cor com que hão-de viajar. Chamam um táxi. Ele chega preso à cor amarela. Para a grande cidade amarela, dizem, se o taxista lhes pergunta pelo destino.
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