Ernst Ferdinand Oehme, Procession in the fog, 1828 |
O aroma do silêncio desprende-se do nevoeiro. Os homens caminham em procissão para um destino que não vêem e não conhecem. Guia-os o sal da própria voz que se solta da mudez e se eleva em espirais de névoa ao azul onde repousam os astros esquivos da madrugada.
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