Gioacchino La Pira, Veduta di Capri al chiaro di luna |
As
águas retêm o murmúrio e deixam que o grande manto do silêncio cubra o mundo.
Então, a Lua desce do seu pedestal etéreo e aproxima-se da Terra. A sua luz
funde-se no silêncio. Quem, escondido e incógnito, observa o mistério não sabe
se está perante um silêncio luminoso ou uma luz silenciosa, apenas abre o
coração para que seja tocado pelo que acontece e os sinais desçam no seu ser, o
revolvam e inscrevam nele o poder de caminhar sobre as águas e de discernir aquilo
que é daquilo que não é e nunca será.
Belíssimo, o luar reflectido na água.
ResponderEliminarHoje vi o nascer da lua cheia num tom muito semelhante a este mas sem água; cinco minutos depois já tinha sido engolida por ondulantes nuvens negras.
Belíssimo também o texto.
Boa noite, HV.
🌕
Maria
Muito obrigado. De facto é um luar esplêndido.
EliminarBoa tarde, Maria
HV