Robert Doisneau - Rue des Ursins - Paris 4e (1945)
Somos demasiado sensíveis à definição aristotélica do homem como animal social. Não percebemos, todavia, que a verdade dessa definição oculta uma outra realidade humana, a sua solidão. Nesta não devemos ver apenas o abandono, mas a forma como o homem pode realizar tudo o que lhe é essencial. Só na solidão o homem é, na verdade, capaz de escutar a voz do outro. A própria sociabilidade humana está escorada na solidão do homem.
E eu atrevo-me associar outro adjectivo à solidão.... "Liberdade"
ResponderEliminarDificil de entender e /ou aceitar?
Pelo contrário, a solidão é um elemento estrutural da liberdade, sem o qual esta não seria compreensível.
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