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| Robert Demachy, Automne, 1899 |
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
A sombra da água (43)
sábado, 18 de outubro de 2025
Silêncio de Outono (4)
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Geometrias de fogo (43)
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| Natalia Gontcharova, Paisaje rayonista. El bosque, 1913 |
terça-feira, 14 de outubro de 2025
O Espírito da Terra (43)
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| Karl Greger, Ein Abend Bei Dordrecht, 1892 |
domingo, 12 de outubro de 2025
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Silêncio de Outono (3)
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Biografias 38. As que esperam
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| André Kertész, Waiting for the ship, Budapest, 1919 |
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
Diálogos morais 72. A noite
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| Eugene Robert Richee, Louise Brooks, 1928 |
sábado, 4 de outubro de 2025
Silêncio de Outono (2)
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Câmara discreta (30)
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| Imogen Cunningham, Braille, 1933 |
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Arqueologias do espírito 35
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| Eduardo Nery, Escada Mística, 1972 (Gulbenkian) |
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Silêncio de Outono (1)
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Impressões 130. Tristeza
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| George Seurat, Industrial Suburb, 1882-1883 |
terça-feira, 23 de setembro de 2025
Meditação breve (207) O secreto talento
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| Adolph Miethe, Dreifarbenaufnahme: nach der natur, 1903 |
domingo, 21 de setembro de 2025
Micronarrativa (77) Fantasias
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| Guilherme Camarinha, Jardim das Artes, 1967 (Gulbenkian) |
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Virtudes de Verão (12)
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| Vincent Van Gogh, Camineros en el Boulevard de Victor Hugo en Saint-Rémy, 1889 |
semeio um grão de perseverança
no campo húmido
pelos primeiros frios matinais
ergo os ombros e enfrento
as tentações do estio
o deslassar da vida no gruir do tempo
uma porta abre-se e o infinito
oferece-me uma estrada
um caminho sem princípio nem fim
Setembro de 2025
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Signo sinal 30. Peregrinar
sábado, 13 de setembro de 2025
Virtudes de Verão (11)
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| Salvador Dali, Playa encantada con tres Gracias fluídas, 1938 |
pela graça da sombra de setembro
derramo a água dançante
da gratidão
grato pelo murmúrio da manhã
grato pelo troar da tarde
grato pelo navio da noite
sulco o oceano da obrigação
preso na armadura
translúcida do reconhecimento
Setembro de 2025
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
A memória do ar (42)
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| Dmitri Kessel, Venice, Italy, 1952 |
terça-feira, 9 de setembro de 2025
Virtudes de Verão (10)
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| William Blake, Every man also gave him a piece of money |
sob o suplício de um sol sem piedade
distribuo pelo mundo os frutos
frescos da compaixão
tâmaras em vinho envelhecido
uvas no silêncio da noite
damascos a quem se perdeu no deserto
abro a mão da água que recebi
e deixo um rio deslizar
para as bocas cariadas pela sede
Setembro de 2025
domingo, 7 de setembro de 2025
A sombra da água (42)
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| Franz Goerke, Am Luganer See, 1903 |
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Virtudes de Verão (9)
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Geometrias de fogo (42)
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Virtudes de Verão (8)
domingo, 31 de agosto de 2025
O Espírito da Terra (42)
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| Otto Ehrhardt, Untitled Landscape with Birch Trees, 1903 |
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Virtudes de Verão (7)
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| Gerhard Richter, Abstr. B., Raps, 1995 |
mantenho-me leal ao ethos
incendiado da origem
aos dias acesos na alvura da casa
as nuvens passam transportadas
por pássaros de vento
iluminadas pelo candelabro do céu
da fidelidade fabrico o fogo do dia
a fortuna dos barcos
com que navego o oceano do tempo
Agosto de 2025
sábado, 2 de agosto de 2025
Virtudes de Verão (6)
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| Gerhard Richter, Abstraktes Bild, 1995 |
faço do veludo do verão a bolsa
de onde generoso retiro
a esmola selvagem da vida
distribuo-a pelas dunas cerúleas
e aos pássaros perdidos
nas frágeis falésias do oceano
oiço tilintar o metal das moedas
nas mãos vazias
estendidas pela rainha do silêncio
Agosto de 2025
quinta-feira, 31 de julho de 2025
Biografias 37. O escritor
| Loomis Dean, William Burroughs, Paris, 1959 |
terça-feira, 29 de julho de 2025
Diálogos morais 71. Indignação
| Robert Doisneau, La Dame Indignée, 1948 |
- Não é possível.
- Como?
- Olhe para ali. Não, o melhor é não olhar.
- Decida-se. Olho ou não olho?
- Uma imoralidade.
- Uma imoralidade olhar?
- Não aquilo. Não olhe.
- Será que olhar me fará assim tão mal?
- Muito pior do que imagina.
- Então, porque não despega os olhos dali?
- Sinto-me mal.
- Olhou tanto… Chamo um médico?
- Morro.
- Morre, só por olhar?
- Não, morro de inveja.



























