| Robert Doisneau, La Dame Indignée, 1948 |
- Não é possível.
- Como?
- Olhe para ali. Não, o melhor é não olhar.
- Decida-se. Olho ou não olho?
- Uma imoralidade.
- Uma imoralidade olhar?
- Não aquilo. Não olhe.
- Será que olhar me fará assim tão mal?
- Muito pior do que imagina.
- Então, porque não despega os olhos dali?
- Sinto-me mal.
- Olhou tanto… Chamo um médico?
- Morro.
- Morre, só por olhar?
- Não, morro de inveja.
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