Giorgio Morandi, Paisaje, 1913 |
A beleza de uma paisagem nasce da gramática dos elementos: da sintaxe da orografia, da morfologia da vegetação, da fonologia do canto das aves ou do uivo dos lobos. Então, o todo rodopia num vórtice, mescla os elementos e entrega-se, perante o olhar incrédulo, a um jogo de impressões. A iminência de um novo mundo surge como num oráculo, para logo se dissolver em novas promessas de outros mundos, numa dança sem fim.
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