Jean Giletta, Oliviers et fruits, c. 1890 |
Em silêncio, a memória da oliveira reverbera em sua seiva. Ao florir, mergulhada no lento devir das auroras, abre o caminho para para a anunciação do fruto, que, emoldurado pelo verde, reina sobre a melancolia dos campos. Os homens esperam a hora em que maduro se entregue às núpcias sagradas, para que o seu sangue corra puro na boca que o espera.
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