Autor desconhecido, Avenue des Champs Elysées, Paris c. 1870 |
Como era bela a vida, pensavam, ao percorrer com despreocupação a grande avenida, mesmo no centro do mundo. A geometria com que foi concebida, a disposição do arvoredo, a referência clássica inscrita no nome do lugar, tudo isso contribuía para uma sensação de leveza, para o esquecimento do que não se via, para o prazer de uma doce mobilidade tingida pela auréola divina. Quem ali estava, nesse lugar onde só os deuses têm acesso, não tinha dúvidas sobre quem era.
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