Francisco Díaz de León, Canción de verano, Aguascalientes, 1955 |
ao envolver
de luz
o rumor das ruas.
Desbaratada, a sombra
esconde-se
sob a copa
verde das tílias.
Quem chega à janela
pensa ver
o mar
na cinza do horizonte.
Depois, tudo se funde –
a luz, a sombra,
as tílias –
o solstício de Verão.
Junho de 2021
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