Georges Braque - Porto na Normandia (1909)
Se pensarmos os momentos de suspensão na vida espiritual através da metáfora do aportamento, de lançar âncora no porto, então compreendemos que toda viagem do espírito é uma navegação, um abrir horizontes sobre as águas, que, com a sua fluidez, se constituem como uma outra imagem do espírito não muito diferente da do vento. Toda a viagem espiritual é, desse modo, um caminhar sobre as águas.
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