Lyonel Feininger - Barcos (1917)
Só ilusoriamente podemos pensar a viagem como sendo feita em terra firme. A solidez do mundo, contudo, é uma aparência e ao viandante não resta outro caminho senão o das águas. Como um barco em alto mar, ele é arremessado pelas ondas e vê-se envolto em tempestades. Por maior que seja o temor, nada mais pode fazer do que entregar-se ao elemento onde navega, aceitando essa vontade que está por cima da sua própria vontade.
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