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| Eduardo Nery, Longos Caminhos, 1980 (Gulbenkian) |
Um fogo estelar floresce nos céus, rompe a cercadura das nuvens, desliza pelos ares, tocado pelo vento, e deposita-se nas águas. Arde, então, lentamente, uma chama misteriosa, uma labareda sem nome. É um fogo virginal, com a pureza das coisas singulares, com a textura enlouquecida de uma mão de aço que se agarra à raiz da terra.

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