![]() |
| Robert Liep, Gewittersturm, 1900 |
Uma tempestade assombra o silêncio, quebra-lhe as raízes, abre-o ao devir, como um amante intrépido se entrega ao cândido pavor de uma paixão. A terra treme e um trovão crava os dedos no ritmo errático do coração, onde o murmúrio da pulsação se oculta na glicínia da mudez.

Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.