quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

O sal do silêncio (111)

João Dixo, Quem pinta, pinta-se, 1978 (Gulbenkian)

A reflexividade dos nossos actos é um pacto com o silêncio. Entre o que fazemos e o que somos, nesse interstício que vai de nós a nós, há um silêncio de fundo, tão radical que raramente damos por ele. É nele, porém, que unimos a poeira do que fazemos ao sal que somos.

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