sábado, 10 de fevereiro de 2024

O sal do silêncio (110)

Júlio Pomar, Campinos, 1963

Um ruído irrompe na eterna paz da lezíria. Cavalos e toiros são um traço na paisagem, a marca de um instante que se manifesta para logo desaparecer no sal da quietude ou no silêncio onde o tempo se devora a si mesmo, cansado da viagem.

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