Hiroshi Sugitomo, Cabot Street Cinema, Massachusetts, 1978 |
De modo bem diferente do teatro e da ópera, em que a luz tem um papel instrumental, o cinema não é outra coisa senão luz, em diferentes modulações, que chega aos olhos dos espectadores e é descodificada em imagens. Fazer cinema parece ser uma forma de esculpir a luz. Esta é de tal modo importante que, para que um filme seja verdadeiramente sentido como tal, o espectador tem de estar mergulhado na escuridão da sala. A luz que banha ecrã salva-o das trevas mais densas. Todo o filme é uma luta contra as trevas.
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